sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

MEC divulga notas do ENEM


O Ministério da Educação divulgou na tarde desta sexta-feira (14) as notas mínima e máxima tiradas pelos alunos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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Em ciências humanas e suas tecnologias, a pontuação mínima foi de 265,1, e a máxima de 883,7. Em ciências da natureza e suas tecnologias, a nota mínima foi 297,3 e a máxima 844,7. Nas provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, a menor nota registrada foi 254 e a maior, 810,1. Em matemática e suas tecnologias, a nota mínima foi 313,4 e a máxima, 973,2.
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Segundo o MEC, não há uma nota média. No entanto, para fazer as inscrições ao Programa Universidade para Todas (ProUni) é necessário ter tirado pelo menos 400 pontos, na média geral das quatro notas.
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Os estudantes podem consultar as suas notas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informando seu CPF e senha. A nota das provas objetivas é calculada utilizando a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite a comparabilidade entre provas diferentes.
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Estudantes relataram dificuldade para acessar as notas. Os jovens dizem ter problemas com as senhas que devem ser usadas para entrar no sistema. Além disso, há casos de anulação da prova do segundo dia.
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O Ministério da Educação afirma que estudantes que tiverem problemas com a senha poderão recuperá-la no próprio sistema, mediante informação de CPF. A senha será encaminhada por e-mail ou SMS.
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Inscrições para o SiSU
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As inscrições para a primeira edição de 2011 do SiSUSistema de Seleção Unificada , poderão ser feitas entre este domingo (16) e a próxima terça-feira (18), sempre das 6h às 23h59 (horário de Brasília). Pelo sistema, os estudantes que fizeram o Enem 2010 podem concorrer a 83.125 vagas em 83 instituições públicas de ensino superior.
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As regiões Sudeste e Nordeste têm o maior número de vagas do SiSU. Do total de 83.125 vagas, 26.641 (32,05%) estão nos estados do Sudeste e 25.077 (30,17%) estão no Nordeste. Depois, vêm Sul, com 15.001 vagas (18,05%), Centro-Oeste, 12.201 (14,68%), e Norte, 4.205 (5,05%).
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As vagas estão divididas entre universidades federais, com 62.076 vagas, institutos federais de educação tecnológica, com 16.879 vagas, universidades estaduais, com 4.050 vagas, e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas, no Rio de Janeiro, com 120 vagas.
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Fonte: MEC e g1.globo.com
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8 comentários:

Daíse Lima disse...

Obrigada pelo carinho!!!
E por sempre dar um pulinho lá no meu blog!!!
Bjão!

Graça Pereira disse...

Passei para te desejar um bom fim de semana.
Beijo
Graça

Anônimo disse...

Bjs e um ótimo fds pro cê!

Anônimo disse...

Amei as informações.
Hei,ñ vamos desistir ok.
Beijossssssssssssss.

Três Egos disse...

Parece q foi ontem q fiz ENEM... rs

Beijo!

Adriano Berger disse...

Hugo, me assustei com o baixo número disponível para a região norte. Será que é proporcional ao número de estudantes?! Estou vivendo a um ano no Tocantins e sinto a falta de um desenvolvimento profissional nas pessoas, especialmente quanto às expectativas de médio e longo prazo. Parece que falta inrustir na cultura popular a importância e o valor agregado de uma faculdade. Tem gente que já terminou a faculdade e não foi capaz de citar o nome do autor de um único livro didático! Outros (não poucos) não são capazes de formular uma carta comercial, uma solicitação... parece que foram à faculdade numa marra tremenda e saíram de lá sem levar nada de novo para si. Uma pena...

Grande abraço!
Adriano Berger

Hugo de Oliveira disse...

Adriano,

Quando se discute o ensino público no Brasil, hoje, o senso comum costuma identificar duas características como configuradoras de sua má qualidade: a má preparação para o mercado de trabalho e a ineficiência em levar o aluno à universidade. Infelizmente, também entre políticos e administradores da educação, e mesmo em círculos acadêmicos onde se discutem políticas educacionais, o assunto não costuma elevar-se muito acima do senso comum, em direção a um tratamento mais rigoroso da questão. Entretanto, por mais importante que seja a preparação para o mercado de trabalho e para o ingresso no ensino superior, cumpre indagar se não existiriam outros valores a informar os fins que se devem buscar com a escola pública fundamental.

Será que, tendo em vista apenas o setor produtivo, como querem os empresários e como apregoam os apologistas do mercado, estaremos contribuindo para uma sociedade mais democrática, mais livre e produtora de relações civilizadas entre pessoas e grupos?

Será que, quando nos preocupamos apenas com a preparação para o ensino superior como fazia a escola pública "de qualidade" de algumas décadas atrás ou a escola particular de hoje que atende as camadas privilegiadas, estaremos promovendo a melhoria no nível de bem-estar geral da sociedade?

Na minha cidade o número de pessoas que estão cursando uma faculdade aumentou porém, muitos não sabem fazer um texto crítico, um projeto ou mesmo estabelecer um dialogo coerente. O governo federal ampliou o processo de formação universitária para professores que não tem formação superior...Mas, o que ocorre é um ensino frágil, onde os professores passam 1 semana por mês frequentando a faculdade e muitos desses professores quando chegam, pagam para que outras pessoas façam seus trabalhos.
Imagine ai, qual será o produto final dessa formação?

É lamentável, mas é o que ocorre.

Um grande abraço
amigo.

Daniel Savio disse...

Mas com certeza, aqueles melhores classificados (e por conta se prepararam melhor) são capazes de escolher melhor a opção para área dele...

Fique com Deus, menino Hugo.
Um abraço.