segunda-feira, 8 de junho de 2009

A menina que roubava livros


Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.



"Quando a morte conta uma história você deve parar para ler".




Ganhei esse livro de presente do meu amigo Jonas. Quero aproveitar a oportunidade e agradecer, obrigado meu amigo pelo belo presente.
O livro é___Brilhante! Imperdível!

6 comentários:

f@ disse...

A julgar pelo que contas parece de leitura obrigatória....

obrigada pela sugestão...

imenso beijinho

menina fê disse...

oi, hugo.
ao entrar aqui percebi de cara o teu bom gosto... há um tempão tô com esse livro na cabeça, não és a primeira pessoa a falar bem.

"andei pelo blog" e gostei. gosto de palavras. gosto de boas palavras. gosto do bom emprego das palavras. tens o dom!

obrigada pelo carinho, querido.
volte sempre ao degusta!.
parabéns pelo nosso cotidiano!

bjão da fê =D

Nanda Assis disse...

vou seguir a dica.

bjosss...

Débora Cunha disse...

tenho um amigo que adora esse livro, mas ainda não li! se tu gostar também, eu leio, tá decidido! me avisa depois! bju!

Don Costa disse...

Também li, recomendo.
Se me permitem,
sugiro também o livro " A sombra do vento" do espanhol Carlos Ruiz Zafón. Espetacular.
Bjs

Cadinho RoCo disse...

Com uma criança podemos aprender muito.
Cadinho RoCo