segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Iemanjá - rainha do mar!


Iemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja ou Yemoja, é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá "Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes"), identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejibe e ossá.
Na
Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemojá, ambas de origem Egbá. Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta
No
Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.
Em
Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, uma das maiores festas do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no
Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a dividade. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.
Na
Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos.



“Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta”


Jorge Amado



Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades. Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.
.

14 comentários:

Duda Martinez disse...

Salve!
Esse é um ponto muito bonito de Iemanjá:

"Eram duas ventarolas
Duas ventarolas que sopravam sobre o mar
Eram duas ventarolas
Duas ventarolas que sopravam sobre o mar
Uma era Iansã, Ieparrê
A outra era Iemanjá, adoceáh
Uma era Iansã, Ieparrê
A outra era Iemanjá, adoceáh."

Beijo

Andreia disse...

Uma boa semana para ti!

Paula Barros disse...

Oi,

Cada um com suas crenças....

O ano passado estive na praia e fiquei horrorizada com a quantidade de frutas jogadas no mar. Fiquei imaginando se fosse feito uma doação será que Iemanjá não ficaria mais feliz.

abraços

Serginho Tavares disse...

que ela proteja a todos nós!

Serginho Tavares disse...

que ela proteja a todos nós!

Vivian disse...

...estou com a Paula Barros.

quanto desperdício vemos
neste dia.

bjusss

Unknown disse...

Parabens mesmo pela postagem...mostrando verdade e conteudo....

pois é a rainha do mar mesmo...na bahia ela é santa....dos pescadores..

abraços

Thiago disse...

dizem que ela é 'porreta' =)

Camila disse...

Salve Salve Iemanjá!!!

Beijo e boa semana

bellinhatierre disse...

Iemanjá, Rainha do Mar....

Amigo, seu blog tá bombando!!
bejinhos!

Pelos caminhos da vida. disse...

Tem selinho da "Proximidade" la para vc.

beijooo.

Luan disse...

a rainha do mar,
encantadora e bela.
(:

nd disse...

Olá,

Qdo era criança, havia em minha casa um retrato desses de Iemanjá bem grande na parede.

Amigo, ando sem inspiração, postei Cecília Meirelles. Um poema bastante feminino.

Bjs

Laura Levorin disse...

Odoyá minha doce mãe!